domingo, 23 de dezembro de 2007

PASSEIO NO TEJO

Por contraste a todos os outros passeios que estão aqui, este é um passeio curtinho, para uma tarde de sol.

Vai-se até á zona de Belém, apanhando o comboio em Cais do Sodré e saindo na estação de Belém, e passeia-se um bocado nos jardins em frente ao palácio cor-de-rosa, residência oficial do presidente da república, e nos jardins em frente do mosteiro dos jerónimos.

Um bom sitio para almoçar, é a Portugalia mesmo ao lado do padrão dos descobrimentos, onde "flutuamos" sobre o Tejo. Muito bom, a comida e o ambiente!

Mas a graça do passeio está uns metros a esquerda do Padrão dos descobrimentos, um passeio de barco depois de almoço (se se tiver sorte até se pode apanhar daqueles barcos que permitem ir ao ar livre) até a trafaria. Não que tenha alguma coisa de jeito, a trafaria, antes pelo contrario, mas o que vale a pena é o passeio,a viagem, porque atravessa-se o tejo duma margem a outra, numa das zonas mais bonitas de Lisboa, mesmo junto a foz do rio, a ver-se toda a zona de Belém, a ponte 25 de abril, e o inicio da costa do Estoril.
A viagem é barata, ida e volta por pouco mais de 1 euro, e nao se esqueçam que a viagem é ate a trafaria (pa disfrutarem mais do passeio), porque o barco tem uma paragem primeiro em Porto Brandão. Chegado a trafaria é so dar a volta, passar o bilhete na maquina e apanhar de novo o barco (a viagem dura a volta de 20 minutos,pouco mais).


Depois,ao voltar, come-se uns bons pasteis de belém (junto ao mosteiro dos jeronimos), e acabam a visita.

ESTE DE LISBOA, CRISTO-REI E AQUEDUTO DAS AGUAS LIVRES

De novo, a visita começa na estação ferroviária de Santo Apolónia, de manhãzinha. Suba pela estreita calçada do forte, e continue para a direita pela rua do paraíso. A meio do caminho avista-se o destino desta subida por ruelas estreitas: a igreja de Santa Engrácia, mais conhecida por Panteão Nacional.



Entre as personagens ilustres que aí estão sepultadas, encontramos sobretudo presidentes da República e escritores. As excepções são designadamente a fadista Amália Rodrigues, cujos restos mortais foram transladados depois de se alterarem as disposições legais que apenas permitiam a trasladação para o panteão nacional quatro anos após a morte, Humberto Delgado, e o escritor Aquilino Ribeiro.


Além destas sepulturas, estão também no Panteão os cenotáfios de heróis da História de Portugal, tais como Nuno Alvares Pereira, Infante D.Henrique, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerde e Luis de Camões.




Seguimos depois para o Campo de Santa Clara, onde ha um belo miradouro sobre o tejo, e continuando até á belissima igreja de São Vicente de Fora.

Esta igreja tem uma fachada do tipo italiano, sóbria e simétrica, com torres de cada lado e as estátuas dos santos Agostinho, Sebastião e Vicente sobre a entrada.

No interior, os olhos são atraídos para o baldaquino barroco de Machado de Castro, por cima do altar, flanqueado por estátuas de madeira em tamanho natural.


Possui ainda um notável órgão ibérico construído em 1765 pelo organeiro João Fontanes de Maqueixa e restaurado em 1994 por Claude e Christine Rainolter de França. Trata-se de um dos melhores e maiores exemplares da organaria portuguesa do séc. XVIII.



De seguida descemos a rua de sao vicente, seguindo o trilho do eléctrico, penetrando no interior do bairro mais típico e mais famoso de Lisboa, o bairro de Alfama, com as suas ruelas apertadas onde as pessoas falam na varanda com as suas vizinhas da frente de tão curto que é o espaço da rua.
Seguimo-nos sempre pelo trilho do eléctrico, não há como enganar, passando pela Rua das Escolas Gerais, depois pelas portas do sol e miradouro de santa luzia, e descendo depois pela sé até ao coração da baixa, a rua augusta.

Desde a baixa, seguimos até a praça do comercio, para irmos junto ao rio, pela avenida Ribeira das Naus, até ao Cais do Sodré. Não é um sitio muito pitoresco, principalmente pelas constantes obras na estação de comboio/metro, mas é o nosso local de embarque para atravessarmos o rio.
Nos tradicionais cacilheiros que ligavam as duas margens da area metropolitana de Lisboa antes da ponte 25 Abril aparecer, atravessamos a margem até Cacilhas (o percurso Cais do Sodre-Cacilhas é cerca de 15 minutos e custa pouco mais de 60 centimos), aproveitando o passeio de barco pelo Tejo, de onde se tem uma vista agradavel da ponte 25 de abril, e da propria Lisboa, vista desde o rio.

Ao chegar a outra margem, uma cidade suburbana com muito pouco interesse aguarda-nos, Cacilhas. Vamos direitos a zona dos autocarros, mesmo ao pé do cais, apanhar a carreira 101 para a zona de interesse desta zona, o Cristo-Rei. É a ultima paragem,por isso podemos ir descançados, até porque a viagem é curta.

Ao chegar, fica-se totalmente deslumbrado com o Cristo-Rei, construido como uma forma de comemorar o facto de Deus ter poupado aos portugueses a entrada na 2a Guerra Mundial.

É um pouco caro (4 euros) mas a súbida ao topo dá acesso a uma das mais espectaculares vistas de Lisboa (senão a mais espectacular),a 85 metros de altura (e 113 acima do Tejo),por isso vale a pena.

O pedestal sustem a estátua do Cristo Rei com 28 metros de altura (uma replica um pouco reduzida do Cristo Redentor do Rio de Janeiro), e do topo abre-se um panorama não só sobre toda Lisboa, como também sobre o estuário do Tejo e a planície do Sul até Setúbal.



No final, voltar pelo mesmo autocarro até ao cais de Cacilhas e embarcar de novo num cacilheiro até ao Cais do Sodré. Aqui sugiro que parem para almoçar, num dos restaurantes tipicos que se encontram ao pé da praça de são luis (perto do cais do sodré, a esquerda do mercado das colecções) ou um pouco a norte na rua de são paulo. Um bastante agradável é a Adega dos Macacos. Não se iludam pelo nome, é barato e de uma optima qualidade.

Para terminar a visita,vamos a um sítio no coração de Lisboa. Para la chegar, apanhamos na Rua de São Paulo o eléctrico 25. Durante a viagem, disfrute do passeio por dois dos bairros mais tipicos e conhecidos de lisboa: primeiro, a madragoa, com subidas muito inclinadas, e depois o bairro elegante da Lapa.


Notará que está a chegar á Estrela quando avistar uma majestosa basilica, a basílica da estrela. Saía nesta paragem para visitar a Basílica, um santuário branco de estilo barroco do final do seculo XVIII. A cruz do transepto é encimada por uma bela cúpula sobreposta por um lanternim. No interior, pode-se ver um imponente presépio, com figuras em tamanho real, esculpido por Machado de Castro.
Ao sair da basílica, nao deixe de dar um passeio, mesmo em frente, ao jardim da Estrela, um dos mais belos de Lisboa.



Mas ainda não acabamos a visita. De novo, apanhamos o electrico (o 25 ou o 28) até Campo de Ourique/Prazeres.
Não se assuste se á chegada vir que está junto a um cemitério, não é esse o objectivo da nossa visita. Vamos antes apanhar um autocarro, o 701, e sair na paragem de Campolide. Se não souber, peça ao motorista que lhe avise quando chegar a altura.

Ao chegar, siga as setas que indicam o aqueduto das aguas livres. Caso não as encontre, pergunte em qualquer café que lhe indicarão por onde ir, pois é perto.


Quando finalmente chegar ao aqueduto, aprecie esta grandiosa obra, construida entre 1732 e 1748, e que mede mais de 58 km. Os seus grandes arcos atravessam o vale de Alcântara, tendo o maior 65 m de altura e 29 m de largura. O melhor panorama obtem-se da avenida de Ceuta, a Norte da ponte rodoviária.
É um local calmo e solitário, onde as mais variadas coisas se poderão realizar...

E pronto, é o final deste passeio. Para sair de onde está, volte a paragem de autocarro de donde saiu, e apanhe o mesmo 701 no sentido Charneca, até Sete Rios,onde tem metro e comboio á disposição.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

LISBOA - CENTRO, BAIRRO ALTO E BELEM

Começando de manhã, vai-se ate à estação de metro de São Sebastião, para começar o passeio. Daí, saíndo de dentro do El Corte Inglés, sobe-se a rua antonio augusto aguiar (uma das mais importantes de lisboa) até virar á direita na alameda Cardeal Cerejeira, para a meio dessa alameda ir ao miradouro que se encontra á esquerda e que é um dos mais bonitos de Lisboa: o miradouro do parque eduardo VII.


De lá pode-se ver o parque eduardo VII, o marques de pombal, o inicio da avenida da liberdade, e ao fundo o tejo.





Do miradouro desce-se pelas zonas peonais do parque (por um dos lados, já que pelo meio nao se pode) até á rotunda muito apelidada como a mais perigosa da capital, tão elevado é o trafego : o marques de pombal, da qual se pode ver a enorme avenida da liberdade rodeada de todo o melhor comercio de luxo nacional e internacional e de hoteis de 5 estrelas.



Segue-se entrando no metro do marques de pombal para passar via subterrânea a avenida da liberdade e ir até aos restauradores, que é caracterizada pelo alto obelisco, erigido em 1886, comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1640.



As figuras de bronze do pedestal representam a Vitória, com uma palma e uma coroa , e a Liberdade. Os nomes e datas nos lados do obelisco são os das batalhas daGuerra da Restauração.








Continuando (passando pela antiga estação ferroviaria do rossio) entra-se na praça dom pedro IV, mais conhecida como Rossio, e vira-se á direita a meio do rossio, na primeira rua de peões que aparece, até umas escadas, e sobe-se até á rua acima. Em vez de continuar por essa rua (calçada do carmo), sobe-se uma serie de escadinhas largas e longas, muito tipicas de lisboa, em cujos intervalos entre cada série de escadas está montada uma esplanada, e um homem a chamar clientes convidando-os a almoçar. Subindo as numerosas escadas até ao fim, e virando a direita, vai-se dar a uma praça onde está a igreja de São Roque, cujas figuras apocalipticas do tecto e a capela de Sao Joao Baptista (quarta a esquerda) se destacam do resto.




Continuando a visita, volta-se pela rua onde as escadinhas foram dar, a rua nova da trindade, seguindo-se a rua e virando a direita na rua da trindade que vai dar ao largo do carmo. Indo para a direita, desce-se até à rua garret, onde à esquerda está o centro comercial do chiado. Segue-se no entanto,para o lado direito,onde está um famoso café: a brasileira, onde fernando pessoa costumava ir, e onde foi aliás feita uma estátua em sua homenagem.




Prosseguindo até a praça Camões, segue-se em frente pela rua do loreto e o largo do calhariz, até à esquerda avistarmos o ascensor (não, não é um electrico) da bica. Viaja-se no ascensor, apreciando as ruelas apertadas do bairro alto e a descida inclinada que o ascensor faz.


Saíndo na rua de sao paulo, continua-se em frente pela rua da moeda até virar logo na rua à direita para almoçar num grande e barato restaurante: adega dos macacos.


Depois de almoço, apanha-se o electrico 15 mesmo em frente, ao pé da estação de comboios de cais do sodré, até belém, em frente do mosteiro dos jerónimos.


Aí visita-se o mosteiro dos jerónimos (uma das maravilhas de portugal), e depois atravéssa-se os magnificos jardins de belém com a sua bela fonte bem no centro, passando o centro cultural de belem e a linha de comboio até ao padrão dos descobrimentos,de onde de cima tem-se uma vista muito bonita sobre o tejo e a zona dos jardins de belém.


Seguindo junto ao rio, passeia-se em frente ao rio até à torre de belém (visitar, porque é muito bonita, não só a vista de cima mas como os patamares entre a entrada e o topo).



Termina-se o passeio continuando a ir pela margem do rio (passando o monumento em homenagem aos mortos na guerra colonial) até algés, onde um autocarro leva-nos até à estação do Oriente.

sábado, 9 de junho de 2007

LISBOA - BAIXA POMBALINA

A visita começa de manhã, na estação de Santa Apólonia, a mais antiga
estação ferroviária de Lisboa.
De seguida, percorre-se a pé a avenida Infante D.Henrique (passando-se pelo campo das cebolas xD, nao me perguntem pk raio aquela praça se chama assim xD) em direcção á praça do comércio, ou terreiro do paço, situada naquilo que foi o local do palácio dos reis de Portugal durante cerca de 200 anos.




No centro da praça, vê-se a estátua equestre de D.José I, erigida em 1775 por Machado de Castro, o principal escultor português do século XVIII.



A visita segue para o lado norte da praça,onde se encontra o Arco Triunfal da Rua Augusta, que serve de "porta" para a baixa lisboeta. Na parte superior do arco, pode-se ver esculturas que representam a Glória coroando o Génio e o Valor, enquanto que mais abaixo estão representados grandes simbolos nacionais como Nuno Álvares Pereira, Viriato, Vasco da Gama e Marquês de Pombal.



Continuando pela Baixa, pela famosa Rua Augusta (uma rua pedestre que é das mais movimentadas de Lisboa) seguimos em frente até meio da rua, virando na rua que vai dar ao metro da Baixa-Chiado, e subimos nas escadinhas ao lado do metro, indo parar ao centro comercial do Chiado, onde paramos para almoçar.

Depois de almoço, descemos pela rua do carmo, em direcção ao elevador de santa justa, acompanhados pelo tipico fado lisboeta que vai entoando pela rua. Subimos até ao topo do elevador de santa justa, onde apreciamos uma vista linda sobre lisboa, nomeadamente sobre o Rossio, a baixa, o castelo de S.Jorge, e o Tejo.


Do topo do elevador, não descemos, e ao invés disso saímos pela ponte que vai dar ao largo do carmo, largo esse que em 1974 foi palco do fim da ditadura, com a rendição de Marcelo Caetano, e onde se encontra também o enorme convento do carmo, com o seu museu arqueológico.

Descemos depois pela rua a direita, em direcção á praça d. pedro IV, mais conhecida por Rossio. Esta praça, rodeada de edificios pombalinos, é um dos centros da cidade, e além da estátua de D.Pedro IV no centro (primeiro imperador do Brasil independente) ,que na base contêm 4 figuras femininas que simbolizam a justiça, sabedoria, força e moderação (qualidades que se atribuiam a D.Pedro) tem no fundo o famoso teatro de D.Maria II.











Depois do Rossio, continuamos para a Praça da Figueira, outra praça histórica de Lisboa, situada onde antes era o hospital de todos os santos, destruido com o terramoto de 1755. No centro situa-se a estátua de D.João I, que costuma estar "acompanhado" por bandos de pombos que se empoleiram no pedestal da estátua.

Seguindo caminho até á praça do Martim Moniz, apanhamos aí o electrico nº 28 da Carris, um dos mais procurados pelos turistas, e com muita razão: este eléctrico faz um percurso pela zona histórica da cidade, albergando em toda uma visita bairros como a Graça, Alfama (zona do castelo e da Sé), a Baixa e o Bairro Alto. O eléctrico costuma estar a abarrotar, por isso o melhor mesmo é apanhá-lo na primeira paragem de todas (em martim moniz). Mas mesmo assim, é normal haver fila, e ir de pé no eléctrico (que deve levar umas 20 pessoas sentadas no máximo dos máximos) não tem graça nenhuma. Por isso, se vir que começam a esgotar-se os lugares sentados, é melhor esperar pelo proximo (k demora 5/10 min a vir), e apreciar a viagem calmamente sentado.




De eléctrico vamos, portanto, subir a rua almirante reis, e entrar na zona velha de lisboa, mais exactamente no bairro da Graça, cheio de ruas típicas com grande inclinação e muito apertadas, seguindo depois para a zona de Alfama. A meio da viagem, do lado direito ve-se a gigante igreja de São Vicente de Fora, mas por agora continua-se viagem de eléctrico. Chegado ao miradouro de Santa luzia, sai-se do eléctrico.

Este miradouro é o melhor miradouro de toda a cidade. Além de romântico, tem uma vista única sobre todo o Tejo, sobre alfama e sobre a baixa lisboeta.
Desde o miradouro, sobe-se até ao castelo pelas ruelas apertadas, e entra-se no Castelo de S.Jorde, antigo castelo dos mouros, que foi conquistado por D. Afonso Henriques, aquando da conquista de Lisboa.




Este castelo vale bem a pena, não só pelo monumento em si, mas principalmente pela vista que se tem de toda a cidade. E se for ao pôr do Sol..... é muito romântico. :D

Por fim, no regresso do castelo de S.Jorge , descendo-se a rua em direcção á baixa, para-se ainda em mais um ponto interessante da cidade: a Sé de Lisboa. Embora não tenha grande interesse por dentro, a fachada é muito bonita e destaca-se em alfama.






A visita termina com o regresso a santa apolónia, que pode-se fazer descendo até à baixa e praça do comércio, e seguindo pela avenida Infante D.Henrique até à estação ferroviária.


Espero que tenham gostado da visita, e até à proxima :D